Assisti ao filme " The Old Oak " de Ken Loach, que nos traz a história de T.J. Ballantyne (Dave Turner), o proprietário do pub Old Oak ,que luta para manter aberto o seu pub, que é o último local de convívio numa comunidade mineira, que já sofreu com várias perdas e agora vive com a miséria no norte da Inglaterra.
Tudo muda com a chegada de um grupo de refugiados sírios, que faz acender tensões raciais, coisas horrendas vindas de um ser humano para o outro na cara mesmo.
Porém, a inesperada amizade de T.J. com a jovem Yara (Ebla Mari), uma das refugiadas, que fala muito bem o inglês e lidera o grupo de refugiados, faz despontar a esperança num futuro mais unido.
Logo na chegada do ônibus, Yara já tem problemas com um morador local que quebrou a sua câmera fotográfica.
Yara fica desolada, pois foi um presente de seu pai, que está na Síria, desaparecido, não se sabe se morto ou preso.
T.J. acaba se solidarizando com a moça e consegue fundos para consertar a câmera. Uma amizade se inicia.
Os moradores querem marcar uma reunião no pub para tirarem os sírios dali, mas T.J. resiste, e diz que o salão dos fundos do pub está sem condições de funcionamento.
Ao mesmo tempo, o pessoal da assistência social e Yara querem um local para fazer comida para dar de comer aos moradores locais e aos refugiados e assim formarem uma grande família.
T.J. abraça a ideia e abre o local. Uma grande festa acontece. Os moradores radicais se enfurecem.
T.J. e Yara terão outros problemas pela frente.
Não vejo em lugar algum do planeta facilidade de aceitação de um outro povo no local já enraizado. As pessoas são muito egoístas e ruins mesmo.
Mais uma grande obra do diretor para refletirmos sobre o relacionamento interracial e parece que daqui há 10 anos estaremos postando filmes como esse.
Triste.
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