Assisti ao filme " O Lodo " de Helvécio Ratton, baseado no romance de Murilo Rubião. O filme esteve em cartaz também na 44ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Manfredo ( Eduardo Moreira), mora sozinho, e trabalha em uma empresa de seguros como consultor de riscos, mas atualmente anda meio para baixo, sem ânimo para nada, até para namorar.
Sua funcionária ( Teuda Bara) percebe e sugere que ele procure um médico.
Manfredo então agenda uma consulta com o psiquiatra Dr Pink ( Renato Parara), renomeado na cidade.
AS sessão começa, e logo quando é confrontado com as coisas do passado, Manfredo contesta, se enfurece e vai embora, dizendo que quer saber o que está acontecendo no presente e não no passado.
O médico e a sua secretária insistem em telefonar para o funcionário da empresa de seguros tentando convencê-lo de seus retornos e consultas, mas nada do homem voltar para se tratar e ver aquele assunto que tanto o incomoda, e que nós expectadores já sabemos através de flasbacks.
O filme adota um tom kafkiano, e Manfredo acaba tendo problemas na empresa com o chefe e o seu colega de trabalho Xavier, que quer a promoção a qualquer custo.
Manfredo tem um caso com a mulher de seu chefe, e até isso não está sendo prazeroso, por causa do lamaçal em que se encontra.
Como diz o psiquiatra, ele precisa tirar esse lodo de dentro dele, que vem desde cedo, e isso tem que sair por algum lugar.
Inês Pereira ( Irmã de Manfredo), chega em sua casa, e tenta mudar a situação do irmão que está indo ladeira abaixo.
O filme nos dá um alerta para a nossa saúde mental, e o que vemos hoje em dia é um aumento nos casos e também na medicação. O aumento do receituário controlado tomou proporções gigantes.
A gente até comentou esses dias um trabalho que os próprios anti depressivos aumentam a chance de a pessoa a cometer um suicídio.
Enfim, o filme tem o seu papel de nos alertar exatamente sobre esse problema que mais e mais vemos no dia a dia.
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