Assisti ao filme italiano " Le Otto Montagne " dos diretores belgas Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, filme que aliás saiu com o prêmio do Júri no Festival de Cannes de 2022.
O filme também é baseado no livro de mesmo nome de Paolo Cognetti.
É um filme bem imagético, sem dúvidas, porque o local das filmagens é simplesmente maravilhoso, e todos gostariam de pelo menos dar uma passadinha por ali. E o lago ? Gelado, mas lindo.
Bem, Pietro e Bruno eram crianças solitárias em um povoadinho em uma cidade na Itália, e desde então aos 12 anos, fizeram amizade, e não se separariam mais.
Brincavam juntos, escalavam as montanhas, construíam coisas aqui e ali, e se rolavam no chão literalmente.
Pietro tem o pai ainda como suporte, e adora Bruno pelo seu sentido de aventura e iniciativa.
Bruno não fala do pai. Não são boas suas lembranças.
O tempo passa, os dois tornam-se adultos, Pietro vai para a cidade e Bruno fica na montanha. Ele é um homem da montanha.
Pietro então sempre retorna ao local onde passou sua infância e adolescência com seu melhor amigo e depois de um fato triste, e um pedido do seu pai, os dois resolvem erguer a casa na montanha que virou escombros após uma grande nevasca.
Mais de 4 meses para essa reconstrução, e Bruno dormia no alto, Pietro descia todos os dias.
Era uma fraternidade não vista entre irmãos de sangue mesmo. E isso sabemos que acontece.
Em alguns momentos lembrei me de " O Segredo de Brokeback Mountain".
Casa pronta. Bruno residirá lá. Pietro tem novos projetos. Mas, volta e meia esta lá com seu amigo.
Aparecem novas pessoas. Lara é uma delas. Uma amiga de Pietro que resolve encarar a montanha e seguir o caminho de Bruno.
Bruno vai para o Nepal, quer o Himalaia, e lá será o seu lugar no momento.
Novos tempos, outros fatos, dificuldades e Pietro sempre tem sua mão estendida a Bruno.
Um amor incondicional. Mais que uma amizade. Lindo.
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