O documentário conta a história de uma instituição conhecida por todo americano, família americana, político americano, que era um braço da igreja cristã e se tornou uma potência ao longo dos tempos.
O problema é que nesse tempo todo, ela foi incapaz de denunciar os chefes de escoteiros, os dirigentes, e colaboradores que estupravam os seus meninos. Sim, as crianças eram abusadas sexualmente nesses acampamentos e isso era colocado para debaixo do tapete para não sujar a instituição.
A partir de um caso, um jornalista consegue acesso aos tais " arquivos da perversão" e livremente desvenda toda a podridão dessa instituição.
Com a merda debaixo do ventilador, os abusados começaram a aparecer e a falarem o que aconteceu com eles, o trauma que lhes acarretou por todo o resto de suas vidas.
Alguns não suportaram e tiraram suas próprias vidas. Nem a igreja e nem a instituição assumia tal caso.
Diziam ser um fato pessoal. Coisa de homossexual. Pederasta. Pedófilo.
Um grande colaborador e protetor das crianças abre a boca sobre o caso e a instituição confrontando com sues chefes.
Depoimentos, entrevistas, fotos e vídeos da época, reportagens de jornais relatando o fato isolado e ficando por isso mesmo e assim vai, até que em um julgamento, a corte além de dar uma grande indenização a um abusado, abre os tais arquivos da perversão a quem quiser, e dá a chance de aparecerem mais abusados a fim de pedirem a mesma petição contra a instituição.
Sabe quantos apareceram?
Só 82 mil homens.
A Boys Scouts Of America pede falência ao estado.
E não é que ainda continuam trabalhando e existindo?
Uma diferença é que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias já não é mais colaboradora, pois eles não podem mais recusarem gays como instrutores, como queria a Igreja dos Mórmons, pois ela colocava a culpa nos gays por esses casos, e sabemos que os que menos causam esse tipo de crime são os gays.
É mais uma triste história da terra lá de cima que ficamos sabendo, não?
Legal eles, né?
Na Netflix.
Nenhum comentário:
Postar um comentário