terça-feira, 22 de agosto de 2023

" El Houb" OU Po Deus, Que Bom Que Eu Não Sou Eu

 

Excelente o filme holandês " El Houb" - The Love, do diretor Shariff Nasr, com um final de arrebentar a cabeça.

O longa começa com Karim (Fahd Larhzaoui) , que dormiu com seu namorado Kofi (Emmanuel Boafo),  e alguém toca a campainha.

Ele achou que fosse o carteiro, e era mesmo, só que o pai de Karim, Abbas (Slimane Dazi), que  aparece de repente na porta. 

Sua família veio do Marrocos e mora na Holanda, em Amsterdam,  e claro, são muçulmanos e extremamente  conservadores.

Com esse episódio. Karim retorna à sua casa para conversar com os pais, mas sabe que será difícil.

 Fatima (Lubna Azabal),  sua mãe, é a primeira a mandar o filho para fora de casa.  Karim é forçado a tomar medidas bastante incomuns para quebrar sua cultura arraigada de silêncio, que inclui se instalar no depósito da família por dias, a menos que eles concordem em falar com ele. E também cortar a energia, a água para que a família sinta alguma coisa.

 O filme brinca em flashbacks intercalados do tempo real, onde a infância, sua maturidade, seu primo, a tentativa de casá-lo com uma marroquina, um namoro com uma holandesa que não deu certo por ele não sentir atração por mulheres  e mais dos costumes e religiosidade da família.

Karim não se aceitava nem a si próprio. Era aquele que não podia nem se tocar na rua, tinha que fechar as cortinas quando se encontrava com algum homem e por aí vai.

Tudo isso a gente sabe, e também de como se porta uma família muçulmana com relação a homossexualidade.

Mas o filme é sério, denso, com uma atmosfera nada boa para nenhuma parte. E como disse anteriormente, o final é fodástico.

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