Assisti ao filme " Rimini" de Ulrich Seidl, que me lembra de um amigo que morou na cidade italiana em uma época de sua vida.
Mas a Rimini retratada no filme é decadente, toda cheia de neve, vazia, e com um ex astro pop Austríaco, que ainda tenta ganhar uns euros fazendo shows em hotéis com senhoras de sua idade que ainda querem ter a oportunidade de vê-lo de perto, e mais, até tocá-lo de perto.
Richie Bravo ( Michael Thomas) é o cantor exuberante, forte, alto, gordo, e com a voz ainda em dia, cantando músicas românticas à la Roberto Carlos.
Richie vive sozinho e cai na bebida, no sexo com sua amante e com outras mulheres que pagam para fazer sexo com ele.
A vida segue até que aparece uma mulher e se diz filha dele, exigindo reparação pelo abandono parental.
Tessa ( Tessa Gottlicher), está com um refugiado sírio e seus amigos e em um trailer vive uma vida miserável. Ela exige dinheiro do pai, que terá que se virar nos 30 para conseguir algo.
No início do filme, Richie encontra-se com um irmão na Áustria no velório de sua mãe.
Richie tem um pai, que está em uma casa de repouso com alzheimer ( Hans Michael Rehberg), que faz sua última aparição no cinema, pois faleceu em 2017.
A ótima atuação de Michael Thomas e a vida em decadência nos traz algo para pensar e refletir após o filme.
Valeu !
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