Assisti ao filme de Eduardo Morotó, que participou de vários festivais e ganhou alguns prêmios com o seu " A Morte habita a Noite ".
São eles : Festival de Rotterdam (Holanda), Inffinito Film Festival (EUA),Melhor Ator, Festival Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira (Portugal)Melhor Ator, Prêmio Revelação Festival de Viña del Mar (Chile), Festival de Havana (Cuba), Festival Latino-americano da Filadélfia (EUA), Festival Internacional de Santiago del Estero (Argentina), Festival do Cinema Brasileiro de Berlim (Alemanha), Cine Ceará Melhor Ator, Fest Cine Pedra Azul - Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Ator, Melhor Atriz, Festival do Rio, Mostra CineBH, Festival Primeiro Plano e Mostra SESC de Cinema.E agora na minha casa. Tive a satisfação de ver uma obra recifense que parecia porque não os muros de Montmartre em Paris, com seus artistas, escritores, o submundo, as putas e todo o glamour e lixo marcados em um contraponto bem interessante.
O filme conta a decadência social e física de Raul ( Roney Villela), que vive com sua companheira Ligia ( Mariana Nunes) e não têm o que comer, o que beber, Raul está desempregado, o aluguel atrasado em mais de 5 meses, eles vivem bêbados, e algo não terminará bem .
Uma morte passa pela janela do casal voando ...
Raul muda de endereço, faz alguns bicos para comprar o pão e a cachaça do dia, aparece Cassi ( Endi Vasconcelos) na sua vida com toda a sua sensualidade, que ganha Raul e o faz ter um sopro de vida.
A vida de Raul ? Esta está por um fio. OU um Ca de Garganta, Ca de Fígado ou uma Tuberculose. Algo não vai bem com o homem que sangra com frequência.
Chega a vez de Inês ( Rita Carelli) entrar na vida e no seu quarto de pensão, através do amigo ( Pedro Gracindo), que a traz depois de uma overdose, morta, ou praticamente morta para a cama de Raul.
É mais uma estrofe de seu poema.
É a vida do artista.
E a morte, continua a habitar a noite. Em Recife, em Montmartre, em qualquer lugar do mundo.
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