Que interessante o remake de " Viver " de Akira Kurosawa, que Oliver Hermanus fez em " Living ".
Na Londres dos anos 50, Sr Williams ( Bill Nighy) é um profissional pontual e rotineiro em suas atividades na prefeitura de Londres.
Lá, ele e seus colaboradores desempenham seus papeis todo o dia, com aquela burocracia que conhecemos. A mesa cheia de processos, o outro departamento dizendo que não é dele, que é do outro, e deixa-se em stand bye, e assim segue o dia a dia de um serviço público.
Sr Williams mora com o filho, que é casado, e tem uma vida discreta. Sua esposa é falecida.
Depois de uma consulta médica, ele descobre que não tem muito tempo de vida, e a partir daí, resolve ter alguma atitude diferente do seu rotineiro dia a dia e deixar alguma coisa em vida que marque a sua existência.
Ele conta com um rapaz que conheceu em um restaurante que lhe fez passar um dia memorável em termos de diversão, depois ele tem contato com a Margareth, sua colega de trabalho, que agora saiu da repartição pública para trabalhar em um restaurante.
Ele tem a moça como uma amiga, sai para jantar com ela, beber e trocar algumas confidências. Ela também, revela o apelido de todos no departamento, inclusive o dele : Zumbi.
A obra parada é o parquinho infantil, que fica em um local bem insalubre. Pois é essa que depois de alguns meses de reflexão, Sr Williams retorna e faz o impossível para que saia dos trâmites burocráticos, e vá para a execução.
O final é belíssimo. A atuação de Bill Nighy é poderosa. Mesmo em algumas cenas, somente com sua presença, já te passa algo forte, que só um grande ator pode nos passar.
Parabéns pelo remake. Parabéns pela atuação Mr Bill Nighy.
Destaque também para Aimee Lou Wood que interpretou a funcionária Margareth muito bem.
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