segunda-feira, 13 de março de 2023

" Babylon" OU Decadência, Depravação e Sexo na Hollywood de 1920



 Adorei o longa " Babylon" de Damien Chazelle, que tem suas 03 horas e 09 minutos de duração e que podemos dividi-lo em 3 partes.

Na primeira uma hora, tirando as cenas iniciais que são de cortar o fôlego de tão densas, coloridas, parece que nos confunde um pouco.

Depois na segunda e principalmente na última hora do filme fiquei mais preso à trama e ao seu desfecho.

O diretor nos passa a Hollywood dos anos 20, com glamour, sexo, drogas á vontade e uma Los Angeles suja como um porão de esgotos, na ânsia de ter seus artistas surgindo e desaparecendo a cada dia.

No início, ainda na era dos filmes mudos, Jack Conrad ( Brad Pitt), dominava a cena, juntamente com seu amigo e assistente Manny ( Diego Calva ).

Mas, o tempo urge, e o som parece ser agora o avanço que a telona pede e urge que aconteça. Assim, os filmes precisam ser remodelados para tal.

Nelly La Roy ( Margot Robie), uma mulher forte e com sede de ser artista, entra na cena do cinema à força. Ela aparece e exige sua presença frente às câmeras.

O amor à primeira vista de Manny, faz com que ele aposte nela e surge uma estrela em Hollywood, apesar de seus excessos com álcool, drogas e sua falta de postura.

No meio de elefantes, bandejas de drogas à vontade, mulheres peladas e à mercê dos homens, música da melhor qualidade, mansões, piscina, Hollywood dá suas caras na mudança do cinema mudo para o falado.

Mas chega um tempo que surgem novos atores e o tempo dos outros se vai, acaba.

Uns não sabem tolerar esse fracasso, outros também não, e o fim urge.

Com uma trilha sonora poderosa, um design de produção forte e uma fotografia excelente, Babylon, apesar de suas inúmeras críticas negativas, me agradou bastante.

Destaque para a pequena, mas marcante a aparição de Tobey Maguire como um cafetão , que tem o desejo de produzir um filme.  

O filme levou o Globo de Ouro e o Sattelite Award de Melhor Trilha Sonora.

Levou também o prêmio de Melhor Direção de Arte no Sattelite Award e no Critic's Choice Award.

Levou ainda o BAFTA de Melhor Design de Produção e Melhor Figurino no Sattelite Award.

No ADG Award, abocanhou Melhor Design de Época.

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