Assisti ao aclamado filme paquitanês, "Joyland" de Saim Sadiq, que venceu o Prêmio do Júri da seção Um Certo Olhar do Festival de Cannes e o Queer Palm.
Em Lahore, segunda maior cidade paquistanesa, uma criança está para chegar na família de Haider. Suau sobrinha está prestes a nascer e todos estão eufóricos.
Haider, por sua vez, está desempregado, é casado , sua esposa trabalha, mas o patriarca da casa está muito desapontado com essa situação e pede que sua esposa pare o trabalho, ajude em casa nos afazeres e Haider vá trabalhar.
Ele procura um amigo de infância e consegue emprego em um teatro de dança erótica como bailarino.
Como falar isso em casa? E mais, a artista que ele fará o corpo de baile é uma mulher trans.
Haider se apaixona à primeira vista por Biba, a artista e faz de tudo para manter o emprego de dançarino mesmo não sabendo dançar.
Em casa, tem problemas obviamente com a esposa Mumtaz, principalmente agora que está sentindo algo por outra.
Haider terá problemas com essa nova situação e seu desejo nunca mencionado. Muntaz sente com a imposição de ter que parar de fazer o que gosta, de engravidar propositadamente para dar um varão à família de Haider e sabe mais o quê...
Uma cultura cheia de nuances, machismos, desvalorização da mulher, preconceito que faz com certeza com que as pessoas fora do eixo normativo sofram muito.
O sofrimento é tão grande que o próprio filme foi proibido no Paquistão.
Um bom filme, várias reflexões ...
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