Esse era o último filme de uma lista de 50 filmes que eu tinha para assistir e vi os 50. Assim, " A Stormy Night", com a direção de David Moragas.
O filme todo em preto e branco, conta a história de Marcos ( David Moragas) um jovem espanhol, aspirante a diretor de documentários ( esse que vai apresentar em São Francisco é o seu primeiro), está no aeroporto em Nova York e devido a uma tempestade todos os voos estão cancelados, e o seu para SF ficará para o dia seguinte.
A saída é ligar para a amiga Clara, com quem estudou no passado e pedir para ficar em seu apartamento.
Chegando lá, quem o recebe é Alan ( Jacob Perkins), um cara todo metódico, que trabalha com startups, um aplicativo de relacionamentos gays por localização, e está todo estressado por um problema na plataforma.
Alan recebe Marcos, que já pede para tomar um banho e descansar um pouco. Alan comete um ato falho, mas, logo se desculpa.
O papo de Alan soa estranho, muito formal, cheio de moralismos, e ele mesmo se contradiz.
Passado algumas horas, chega Tristan (Jordan Geiger), o namorado de Alan, que deu uma passadinha ali antes de ir para o aniversário de sua avó.
Alan não vai à festa, pois a família de Tristán não sabe do relacionamento e nem que Tristan é gay.
Aliás, isso também acontece com a família de Marcos, que também não sabe que ele é gay.
Marcos, aliás não acredita na monogamia, e o relacionamento que mais durou foi de 07 meses, com o cara que por sinal ele colocou em seu documentário e ele nem sabe disso.
O ponto alto do filme foi uma conversa entre os dois no sofá exatamente sobre esses moralismos, monogamia, ser diretor de um documentário pornô e não ser um gay assumido.
Alan discursou bem sobre tudo isso e com certeza deixou Marcos com alguns pontos para refletir.
Passada a tempestade, Marcos pega suas coisas e vai embora.
Acredito que os dois tiraram algo positivo desse estranho encontro e também tiveram outras curiosidades não consumadas.
PS : Achei o Alan muito chato e estranho, não sei se dormiria nesse lugar não .
Destaque para a referência de Zizek.
Valeu !
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