O que eles nos passam pela tela é emocionante, e de grande valia para a discussão de temas relevantes para a condução de um país livre e democrático.
Nessa temporada, fora abordado o universo dos moradores em situação de rua, que Lúcia ( Débora Bloch) foi buscar in loco, debaixo de um viaduto para irem frequentara escola.
Fala- se também das dificuldades enfrentadas por um cadeirante no dia a dia. O alcoolismo sempre presente em qualquer lugar, o feminicídio que grita a nossa frente e muitos outros.
Falando em feminicídio, não posso deixar de destacar o personagem de Otávio Muller, ex marido de Sônia ( Hermila Guedes), que entrou com medida protetiva por sua violência.
O período noturno estava fadado a fechar por falta de matriculados, e dessa forma a escola fecharia e eles teriam que ser remanejados, acabando com o sonho de muitos deles, que provavelmente não se deslocariam para outro lugar.
Angelo Antonio faz o papel de Hélio que comanda o pessoal que mora na rua. Pedro Wagner é Valdinei, que acompanha Tatu ( Matheus de Jesus ) que se diz seu filho.
Rejane Faria é Néia, uma senhora que vende livros usados mas não sabe ler e escrever. Tamirys O'Hanna é Leandro. Flávio Bauraqui é Sandro. Gustavo Luz é o Palito. Adanilo é o índio Anuiá. Elzio Vieira é Wallace.
Moacir Franco é o seu Gilsinho, que tem Alzhimer. Vilma Melo é Dona Maria, mãe dos irmãos Cleiton ( William da Costa ) e Gero ( Sidney Santiago); Rui Ricardo Diaz é Vander; Jennifer Dias é Antônia, Evelyn ( Natália Rocha ), Expedita ( Vilma Melo ) ; Ariclenes Barroso é Jackson; Fabiana Pimenta é Jociane; Dinho Lima Flor é Chico e Dona Carmen é Nena Inoue.
A direção dessa segunda temporada ficou por conta de Joana Jabace, Pedro Amorim e Henrique Sauer.
A escola passará por vários problemas prediais e corre o risco de ser interditada.
Temas como violência, invisibilidade, gênero, fome e miséria e paternidade serão bem explorados.
Não tem como não se emocionar com esse pessoal. É boa demais. Sílvio Guindane e Debora Bloch dão um show de interpretação e Thalita Carauta achou seu lugar na dramaturgia.
Sensacional ! Imperdível .
Obrigado por nos apresentarem essa pérola da cinematografia brasileira.
No Globoplay.
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