Assisti ao documentário da BBB " Gay In Iraque", com a direção do curdo Dlaxo Yazdani, que mora na Alemanha como refugiado e vai ao Iraque para encontrar seus pais e irmãs em alguns períodos.
Ele resolveu pegar a câmera e tentar encontrar algum gay nas ruas de Baghda, no Iraque e conseguiu apenas Kojin, jovem de 23 anos, gay e curdo que vive no Iraque momentos difíceis e claro, risco de morte.
Juntos, eles formam rodas de conversa, falam com amigos do diretor e a sua própria família em um lugar lindo, com muita natureza e paz sobre a homossexualidade e sua relação no alcorão.
Escutamos de tudo um pouco: Desde que essa história toda é a pedofilia, que tem que matar uma pessoa dessa, que essas pessoas são doentes e precisam de uma cura, que deveriam enterrar essas pessoas vivas e por aí a fora.
Intolerância e ódio que não impediam Kojin de sair às ruas maquiado e como ele realmente se sente e se enxerga, mesmo correndo riscos.
É muito retrógrado, frases da idade média, atroz, te desconcerta com tanto ódio. As pessoas saíam da roda de conversa porque se soubessem que o assunto seria esse, elas nem teriam ido participar.
O gay é tratado como se tivesse AIDS, Ebola, Sífilis e outras doenças.
Quando questionados sobre algum tipo de relacionamento com homens, o discurso é de que fazem isso porque somente podem transar após o casamento e também não se pode fazer sexo anal com suas mulheres, por isso usam esse tipo de homem. Mas isso não é ser homossexual ?
Uma barbárie.
Parabéns ao diretor Dlaxo pela coragem de nos mostrar uma situação tão desconcertante do seu povo.
Sorte a ele e mais ainda para Kojin.
Que sejam felizes !
Nenhum comentário:
Postar um comentário