Ah que bom ter assistido a esse filme. Já há muito tempo queria ter visto " Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre ", que sempre esteve nas listas de cinéfilos, em listas de indicados, e o tema me instigava.
Mas, confesso que me surpreendeu. É um soco no estômago a jornada de Autumn ( Sidney Flanigan) para conseguir o seu intento.
É muito revoltante e doloroso o que essa menina e sua prima ( Talia Ryder) passaram para finalmente obter uma liberdade individual cheia de contrapontos e paradigmas.
Não vou dizer se é correto ou não. Apenas, se trata de um filme. Mas, penso em muitas garotas como ela passando pelo mesmo problema.
A direção é de Eliza Hittman que nos proporciona uma obra prima, sobre o tema de gravidez indesejada, ou forçada, ou até outra denominação.
Essas duas garotas que trabalham em um mercado na zona rural da Pensilvânia pegam um ônibus e vão até Nova York para tentar resolver esse problema.
A cada minuto dessas duas em Nova York eu ficava angustiado, me doía junto com elas toda a dificuldade passada.
Não ficou claro quem seria o autor do filho de Autumn, mas, isso é o que menos importa.
A própria música cantada por ela em um festival na escola, parecia já denunciar esse abuso.
Sei que será controverso opinar, pois cada um terá um modo de pensar e reagir ao que acontece no filme, mas, essa é a vida, aqui como lá, fadas há ...
Veja no Telecine .
Nenhum comentário:
Postar um comentário