Assim, O Madame Satã, que começou com uma proposta de restaurante e interação cultural, logo não vingou e se voltou por completo para uma casa noturna, que aceita a todos, que tinham punks, roqueiros, gays, carecas, intelectuais, jornalistas, socialites, artistas, poetas e quem quisesse ir e se apresentar, fazer sua intervenção, como Cláudia Wonder, que tomava banho em uma banheira cheia de groselha simulando a sangue.
Contaram histórias, de que um dia no porão, onde se dançava, havia uma vaca, outro dia, galinhas pintadas, uma jaula no mezanino com a vocalista de uma Banda de fora e as mais bizarras histórias que cada um tem sobre esse local.
Os Inocentes, Ira, Titãs, RPM, Capital Inicial, Azul 29, Akira S, As Mercenárias e outros tocaram lá nessa época antes de ficarem famosos.
Histórias com Walmor Chagas, Cazuza, Paulo Ricardo, Edgard Scandurra, Grace Gianoukas, Angela Dippe, Ciro Pessoa, Clemente Nascimento, Fernando Deluque, Martina Suzuki, Lulu Santos, que chegou em uma limousine branca e os punks não deixaram entrar, Chiquinho Scarpa, Caio Fernando Abreu e muitos outros.
O documentário conta com o depoimento de alguns desses citados acima e as histórias e tretas da época.
Vem depois a decadência, um novo público e gueto, as atividades se encerram, outros sócios se apresentam na cena, remodelam a casa, que permanece até hoje, como um local sagrado da cena paulistana.
O documentário é muito bom, e as histórias melhores ainda. Vale cada minuto. Gostaria de saber muito mais sobre o que aconteceu naquela cena.
Vale a pena assistir. Prime Vídeo .
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