Assisti ao filme em animação " As Andorinhas de Cabul", baseado no livro homônimo de Yasmina Khadra, com desenhos de Eléa Gobbé Mevellec juntamente com a atriz e realizadora Zabou Breitman.
O talibã conquista Cabul, e o caos se instala na capital do Afeganistão. Não há música, não há cinema, teatro, não há bibliotecas, universidades, as mulheres não podem sair sozinhas, têm que usar a burka e esconderem o rosto, e qualquer coisa que o Talibã não goste vai para a execução .
O carcereiro Atiq e sua mulher Mussarat e os professores desempregados Mohsen e Zunaira são os retratados no filme.
Até uma desavença entre o casal é considerado crime, pois a mulher não pode reivindicar nada , deve fazer seu papel para o homem sem reclamar, e isso pode lhe causar a prisão e morte.
O homem bom, apesar de ver tudo acontecer, sente com esse desprezo que sua própria mulher é tratada pelo regime talibã, mas, nada pode fazer.
O filme mostra uma cidade destruída, os escombros, a miséria, os homens armados conversando sobre nada, as execuções em praça pública e toda a destemida de um grupo que vem apenas para diminuir uma sociedade de todas as suas expressões e direitos já adquiridos.
Retrata muito bem o que vivemos hoje, na segunda retomada talibã em Cabul e o desespero das pessoas em fugir do país.
Vale a pena assistir.
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