É de cortar o coração como disse no título. Fazia tempo que não me tocava alguma coisa como esse filme.
Palmer ( Justin Timberlake ), sai da prisão depois de 12 anos cumpridos e retorna para a casa de sua avó. Não tem mais pai e nem mãe.
E ele tem que seguir as regras da senhorinha Dona Vivian Palmer (June Squibb), como ir à igreja com ela aos domingos, dar uma ajuda na casa, não fazer besteiras, e arrumar confusão na cidade.
Ao lado, em um trailer moram Shelly (Juno Temple), uma louca, totalmente fora da casinha, com problemas com o companheiro, que sai de casa e não volta, deixando o seu filho Sam(Ryder Allan) , ainda em idade escolar, sozinho.
Mas, Sam fica com a Senhora Vivian, que acaba por cuidar e educar Sam. Quando Palmer chega, ele estranha o comportamento de Sam, que mas parece o de uma menina, e se esforça para não cometer um crime de homofobia.
A homofobia, o menino já sofre na própria escola com seus amiguinhos, e é justamente lá que Palmer consegue um emprego, já que ninguém quer empregar um ex- presidiário.
A vida presta uma surpresa para Palmer logo no início de sua volta e ele terá que se reinventar para continuar a conviver e mostrar-se seguro para a sociedade.
O Sam é aquela coisa mais fofa, educada, gentil, doce que você possa imaginar em uma criança. Mas, ao mesmo tempo, parte o coração pelo fato de ser achincalhado com o seu jeito de ser.
A cada dia que passa a convivência de Palmer e Sam fica melhor e mais afável. Os dois se dão muito bem. Maggie ( Alisha Wainwright), a professora de Sam entra na história, e pode fazer bem para os dois .
E a mãe de Sam, de repente, depois de um longo e tenebroso inverno retorna levando o menino para o trailer.
E é claro, que ela não dá conta. É uma viciada, o companheiro bate nela, não gosta do menino.
Motivo para o Conselho Tutelar agir e tirar a criança dela . Mas, e agora, um ex presidiário que está em condicional pode ficar com a guarda da criança ? Qual o futuro de Sam ?
Muito bom mesmo o filme. Uma das únicas vezes que me sensibilizo com um personagem como no caso de Sam.
Vale a pena ! Recomendo !
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