Assisti ao curta metragem "História de Borboletas", de Marcelo Brandão, por causa de ele ser baseado no conto de caio Fernando Abreu de mesmo nome, publicado no livro " Pedras de calcutá" de 1977.
Assisti ao curta e li o conto de Caio F. e achei bem interessante , pois trata-se de um assunto bem polêmico e complicado: Qual o limiar da lucidez e a loucura ?
Nesse curta temos o casal Juliana Terra e Rafael Primot que vivem felizes, mas, de repente Rafael começa com perturbações , onde tira borboletas de seu cabelo.
Uma hora é vermelha, outra é amarela, roxa, mas quando é uma borboleta preta ele surta. Depois de vários desses, Juliana teve que decidir entre colocá-lo em uma clínica bonita e /ou no hospício.
O dinheiro era escasso, então a opção foi o hospício mesmo. Ela chama um táxi e para na porta do hospital.
Faz a anamnese rapidamente com o médico e dois enfermeiros o levam para dentro.
Ela volta pra casa, tenta ter uma vida normal, mas, a solidão e as borboletas também começam a incomodar.
Ela passa pelo mesmo processo dele, surta, e também vai para o mesmo lugar. Os dois se reencontram lá. Ele, já com uma cara mais agradável, leve.
Eles passam o dia tirando borboletas do cabelo de um do outro.
O curta metragem não tem nenhum diálogo. No livro, Caio F, leva seu parceiro para o hospício.
Gostei, acho interessante esse tema e discussão. O limiar é bem curto, dá medo realmente de a gente passar para o lado de lá sem perceber e ter esse conhecimento .
Que demore mais um pouco ...
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