segunda-feira, 8 de junho de 2020

"Livre Estou" Ou Excelente Documentário da MOD DOC UOL



Gostei da descoberta desses mini doc da UOL, e comecei a assistir "Livre Estou", de Marina Person.

O doc fala sobre o universo das drags e também queer, onde o  personagem Yaco ( Thiago Amaral), é convidado por meio de rede social a ir à  Festa Feijão.

Sem saber do que se tratava, Yaco chega ao local, e lá é informado sobre uma reunião de drag queens e ele achava que era uma festa à fantasia. Diz que não foi avisado, e ele não tinha ido a caráter.

No local, Yaco aborda vários personagens, e faz pergunta a todos sobre o universo queer, tendo explicações de muitos, porém incomodando alguns com sua ignorância sobre o tema.

Várias drags dão depoimento pessoal , mostrando como é diverso mesmo, até esse segmento, com várias denominações, vários estilos, e por incrível que pareça, em cada vídeo que assistimos aprendemos alguma coisa.


Nesse, aprendi que existe Drag King, ou seja, mulheres que se vestem de homens, e fazem performances.

O documentário flui muito bem por causa do personagem Yaco, que com ingenuidade entra no mundo queer.

Muito colorido, muita maquiagem, muitos corpos, muitos termos e esperamos que muita felicidade esteja ao lado desse pessoal todo.

Vale a pena conferir,

Eu recomendo !

PS: Hoje, li uma notícia, de que o doc foi tirado do ar por causa de diversas críticas dos participantes da festa e também de expectadores.
Fico profundamente chateado, que exista preconceito dentro do próprio segmento, pois com certeza o objetivo da diretora era de divulgar esse momento de arte, as pessoas que ali estavam, misturando documentário com ficção, entendo eu, que a parte do ator era a parte ficcional, já que ele estava improvisando segundo ela, com suas perguntas e questionamentos. Se isso corresponde a verdade, e é o que vemos, qual o problema das perguntas? Entendo que não é fácil agradar a todos, mas, deixar de veicular um documentário em um momento de escassez que passamos, talvez não tenha sido o melhor a ser feito. Fica aqui minha solidadriedade à diretora Marina Person.

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