Então, o tempo inteiro, você verá um tela azul, que é o que o diretor enxergava, e ele faz poesia, conta relatos, faz exposições sobre a doença, fala do tempo , da morte ,tudo isso acompanhado de uma trilha sonora fantástica, ou seja, é um filme sensorial, para você sentir, tudo o que passa na cabeça do diretor, que está praticamente cego, e que sabe que sua hora vai chegar em breve.
Pensei em uma amiga oftalmologista, que iria gostar e achar interessante esse documentário, por se tratar de uma doença na retina, e de ver como o paciente enxerga a vida através somente do azul.
Depois, também pensei, como existem relatos, documentários e filmes, que a gente não tem noção dessa existência e mostra de uma forma rica como essa algo novo ainda pra gente. Pois se foi lançado em 1993, somente agora eu fui conhecer essa obra.
Não é um filme para qualquer um, é mais uma forma de poesia, reflexão, calmaria, que aliás, faz muito bem nesses momentos de pandemia que estamos vivendo, abaixar a guarda e ver o que o outro que sofre tem para nos dizer.
Valeu a pena !
Eu recomendo !
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