segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

"Maria do Caritó" OU A Santinha do Pau Oco



Que legal esse filme de João Paulo Jabur ,"Maria do Caritó", que através do imaginário nordestino, nos traz uma história doce.

O filme, conta a história de Maria ( Lilia Cabral), que já tem os seus 50 anos, e é pura, virgem, nunca namorou, beijou ou transou com um homem.


É porque quando nasceu, seu pai disse que a mãe morreu no parto e ela foi jurada para esperar o Santo São Djalminha.

Cresceu com essa história, mas, sempre teve vontade de ter um companheiro, e junto com sua amiga Fininha ( Kelzy Ecard), estava sempre pedindo a Santo Antônio, um homem para casar.


Tudo caminha para sua santificação, até a chegada de um circo mambembe na cidade, e depois que foi ler as cartas, foi informada que um homem desse circo seria o seu príncipe encantado.

Maria do Caritó, ficou apaixonada pelo russo da trupe, Anatoli (Gustavo Vaz), era o seu nome. Ele também se enrabichou por Maria, mas, era malandro, e tinha caso com a mocinha do grupo e depois com a cigana da cidade.


Teodora ( Juliana Carneiro da Cunha), era a dona do circo, e acolheu Maria, fazendo com que a mesma fizesse uma apresentação , uma ponta no circo, cantando suas músicas engraçadas, seu pout pourri.

Maria estava sendo prometida a Anatoli, mas, descobre que o homem não era o ideal para ela, decepcionando de vez dessa ideia.


Descobre também a farsa de seu nascimento e a mentira de seu pai ( Sylvio Zilber), que junto ao Coronel da cidade (Leopoldo Pacheco), queriam ter uma santa local para ajudá-lo nas campanhas políticas.


Filme gostoso de assistir, todo cancioneiro nordestino, a fotografia e o jeito sempre atraente de Lilia Cabral interpretar seus personagens .

Valeu a pena !


Ah! Não conhecia a palavra e a origem de Caritó ... Agora, já posso usar essa expressão para a mulher que irá ficar pra titia, ou na prateleira .

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