Era um filme que já estava na minha lista fazia tempo. Aproveitei sua entrada na Netflix, para assisti-lo.
Ele ganhou o Palma de Ouro em Cannes 2018, com a direção de Hirokazu Koreeda .
O filme, fala de uma família totalmente construída, arranjada, aos poucos, que vivia muito bem numa casinha apertada, bagunçada, comendo com os pequenos furtos que faziam no dia a dia .
Ali, parecia que ninguém era parente de ninguém e ao mesmo tempo era muito parente .
Tudo começa com Osamu( Lily Franky) , que sai com seu "filho" Shota ( Jyo Kairi), para praticarem seus furtos e na volta encontram uma garotinha morrendo de frio e fome em sua casa. Meio que abandonada pelos pais.
O que eles fazem ? Trazem a garotinha para seu canto sem nenhum mistério, mesmo que isso soasse a sequestro, roubo e algo desse tipo. Como estavam acostumados com isso, achavam normal, pois estariam dando conforto, comida e abrigo para uma menina indefesa.
Mudam até de nome , e a menina de Jury passa a se chamar Lin. Tudo muito simples ...
Lin passa a fazer parte dos passeios com Osamu e Shota e aprende a praticar os pequenos furtos ...
Em casa, tem a matriarca, a avó Hatsue ( Kirin Kiki), que é a quem põe dinheiro, pois recebe a aposentadoria do falecido e algum outro dinheiro que não entendemos bem ...
Aki ( Mayu Matsuoka), é a provável mulher de Osamu, e trabalha numa empresa. Logo é demitida. Tem também uma jovem, neta de Hatsue, que trabalha com a exibição do corpo em uma casa para homens ... e aí vai ...
O mais importante de tudo é a simplicidade e a naturalidade que assumem todas essas atribuições e que vivem na mais perfeita harmonia.
Certo dia, Shota é pego furtando e isso pode acarretar no fim de toda essa gandaia que a família faz já há algum tempo .
Gostei muito . Valeu a pena !
Eu recomendo !
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