Finalmente assisti ao filme " Todo Clichê do Amor" do diretor Rafael Primot, o qual estava em minha lista.
Foi bom, do jeito que eu gosto, com uma cor forte, que atrai, que te remete ao pecado, ao intenso, ao diferente.
São 3 situações que se interconectam : Um entregador de moto táxi ( O Próprio Rafael Primot) que se apaixona pela garçonete ( Debora Falabella) e faz de tudo para conquista-la, mas conta com a fidelidade da moça e também com a força contrária da amiga dela ( Gilda Nomacce), que faz de tudo para que o moço se afaste .
Um outro take, é em um velório, onde filha e mulher estão lado a lado tentando algum tipo de afinidade nunca até então existente.
A enteada ( Amanda Mirásci) com os fones de ouvidos, assistindo um filme em seu note, não suporta a mulher de seu pai e sua madrasta ( Maria Luiza Mendonça).
A madastra faz de tudo para uma aproximação, ao mesmo tempo que joga seus impropérios , num jogo de dualidade delicioso.
Na outra situação, tem a prostituta, dominatrix e sadomasoquista Lia ( Marjorie Estiano), que ao mesmo tempo que está na cama com um homem ( Eucir de Souza) num motel fala no telefone retrô e tem uma DR com seu marido, ator pornô ( João Baldasserini).
Ah, teve também a mulher do homem que está na cama do motel, que é cega ,indo até ele, pedindo para voltar, que o amava , mesmo não sabendo que ele estava algemado e ao lado de uma prostituta.
Esse jogo insano de emoções e insatisfações nos remete à realidade que muitos de nós passamos no dia a dia. É um espelho que reflete e dá um tapa na cara daqueles que não querem se expor e sofrem continuamente com suas dores.
Valeu a pena!
Principalmente ver em cena a excelente Gilda Nomacce .
Eu recomendo !
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