O filme mescla ficção científica com comédia pastelão e nos apresenta uma sátira de como as pessoas vêem os funcionários públicos no seus trabalhos.
Aquela morosidade, um desenhando, o outro fumando, a outra pintando a unha, estudando inglês e assim vai .
Mostra também a realidade dessa repartição em especial que é o registro das patentes e invenções que todos sabemos dura mesmo de 8 a 15 anos para ser patenteado aqui no Brasil, o que faz até alguns pesquisadores irem aos EUA patentear lá suas invenções por demorar menos tempo.
Assim, após uma bomba numa capa de revista famosa brasileira, mostrando a inércia dessa repartição em Brasília, o chefe Lisboa ( Eucir de Souza) é chamado a atenção por uma senadora que o colocou no cargo pela incapacidade de sua repartição .
Na fila das invenções está o Dr Brasil ( Tonico Pereira) que deseja patentear uma máquina do tempo. O objeto foi deixado lá e o funcionário Jonas ( Edu Moraes) ao mexer na máquina, percebe que ela faz algo diferente : duplica as pessoas, faz sumir, desaparecer e isso é visto pelo segurança do departamento que conta para Lisboa.
Como a situação está feia para o seu lado, Lisboa resolve usar a máquina, duplicando os seus funcionários e os colocando num porão para ver se trabalham e produzem um pouco mais .
Só deixa de fora a secretária perua ( Rosanne Viegas) e o segurança.
Bianca Muller,e André Deca ( Zé) estão no porão também indignados com a situação de cárcere e tentam inutilmente sair dessa, já que todos os meios utilizados são morosos, como o seu departamento.
Dedé Santana faz o papel de um policial , num filme que conta ainda com a participação de Selma Egrei.
Valeu a pena !
Diferente !
PS: Destaque para a hora de ir embora do departamento onde todos ficam aguardando o minutinho que falta no relógio de ponto para irem embora kkkkk.
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