Imperdível o espetáculo " O Escândalo Philippe Dussaert" , com texto de Jacques Mougenot, tradução de Marilia de Seixas Correa , direção de Fernando Philbert e interpretação do excelente Marcos Caruso .
Não é a toa que foi considerada a melhor peça de 2016 no Rio de Janeiro . Você irá se surpreender e olha que é um monólogo , não tem nada praticamente de cenário ( apenas uma cadeira e um criado ).
Marcos Caruso carrega apenas alguns livros, panfletos, folders e anotações do pintor francês Philippe Dussaert para melhor informar o público de datas e informações pontuais.
Philippe Dussaert, nasceu em 1947, em Lille , na França , e se tornou célebre por suas 19 obras realizadas e expostas em galerias e museus no mundo todo.
Phillipe era um perfeito copista, pois copiava as mais famosas obras , tirando o foco principal e se objetivando no fundo dos quadros .
Era conhecido como o pintos ( dos fundos ) , pois seus quadros eram ao fundo disso, ao fundo daquilo, etc, etc ...
Como o assunto seria arte contemporânea , Marcos Caruso, de cara , dava sua opinião sobre os últimos acontecimentos no Brasil com relação á polêmica censura com vários artista provocadas por grupos politicamente corretos.
Dá uma definição do que é arte contemporânea e ironicamente conversa com o público como se fora uma aula de arte .
É fantástica a forma com que o ator nos passa todas as informações e a naturalidade com que nós expectadores ríamos de algumas situações .
Há a exposição de alguns quadros do artista , comparações com obras originais e a mostra da principal obra do pintor : O Nada !
Philippe Dussaert, sofria de Esclerose múltipla e morreu com um pouco mais de 30 anos .
Marcos Caruso aguardou o público no hall do teatro antes do início do espetáculo, cumprimentando um a um e tirando fotos com quem solicitava.
Valeu muito a pena !
Ótimo para quem gosta de psicanálise , para quem gosta de fazer analogias com fatos atuais e cenas do dia a dia .
Valeu a pena !
Eu recomendo !
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