sexta-feira, 26 de maio de 2017

"Théo & Hugo No Mesmo Barco" OU Uma Vida Na Madrugada Parisiense





Assisti ao filme " Théo & Hugo No Mesmo Barco" dos diretores Oliver Ducastel e Jacques Martineau.


O filme te assusta ou não nos primeiros 20 minutos, já que vai direto a um clube de sexo parisiense e sem diálogos, mostra todo o bas-fond existente na noite , onde o desejo grita e se sobrepõe a razão e a qualquer outro sentimento.




Filme pornô ? Não, passado esses 20 minutos onde corpos se entrelaçam, começa a história de 2 jovens que se conheceram e a química bateu entre muitos outros .




Saíram juntos do clube e foram perambular pelas ruas de Paris, onde se apresentaram como Hugo ( François Nambot) e Théo ( Geoffrey Couet) .


Um trabalhava num cartório e o outro era estagiário em uma empresa na parte de desenho gráfico.




Resolveram pegar aquelas bicicletas para aluguel que ficam nas ruas e partir para algum ponto para comer algo.


Enquanto isso , iam lembrando os momentos passados no clube, dando ênfase ao encontro e ressaltando aqueles momentos como diferentes e únicos.




Num dado momento, a conversa toma um rumo diferente, pois Hugo não se conforma com a irresponsabilidade de Théo em fazer sexo sem preservativo num clube de sexo .


Desesperadamente liga para um centro de apoio e pede informações e orientações de como proceder .




Foram orientados a procurar a urgência de um hospital , a falarem uma sigla (RSP) e os devidos cuidados seriam tomados.




A sigla diz respeito a relação sem proteção !


Théo fica muito assustado e resolve ir sozinho ao hospital, devido a tamanha grosseria e desconfiança de Hugo com relação ao assunto.




Os dois se encontram no hospital e Hugo já havia mandado várias mensagens a Théo que não foram lidas falando exatamente qual era o problema.




Feito a consulta médica e tomado as devidas providências, os dois continuam sua caminhada de bike por Paris, vão comer numa lanchonete de um sírio , pois quase nada está aberto próximo das 06:00 da manhã e acabam no apartamento de Théo.




Entre medos e desejos e até outros sentimentos dilacerados e entusiastas os dois continuam suas jornadas pelo menos nos próximos dias juntos em busca de um maior contato  e de informações concretas.


Foi um ótimo relato dos diretores a respeito dessa relação intempestiva e que sirva de exemplo para todos .




No final, uma canção belíssima nos créditos "We Care" - Karelle & Kuntur  que te ajuda a repensar sobre todo o ocorrido no longa .


Valeu a pena !


Eu recomendo !






"Théo & Hugo no Mesmo Barco"- Oliver Ducastel e Jacques Martineau.

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