Sem querer , acabei assistindo ao documentário "Meu Nome é Jacque" da diretora Angela Zoé sobre um menino que não aceitava o seu corpo .
Contado pela própria Jacque , ilustrando com fotos da época e por um dos irmãos , a história vai te envolvendo de uma maneira , que não tem como não gostar da situação , mesmo sendo um problema familiar bem difícil de se manejar.
Jacque nunca aceitou seu corpo , e logo foi identificado na escola, pelos amigos, vizinhos e também por seus familiares como sendo diferente.
Alguns fatos como colocar o sapato de salto alto da mãe , assim como um vestido , foram contados para corroborar a situação .
Jacque bem balé, dança , e tudo o que foi possível para se afirmar , trabalhando inclusive com Lennie Dale .
Com o início da vida adulta , Jacque queria namorar, ter um parceiro , e ser feliz e isso não foi fácil , até que finalmente fez a cirurgia que tirou o seu pênis e colocou uma vagina.
Pronto! Finalmente Jacque agora era uma mulher!
Por coincidências da vida , ela foi namorar e até casar com um "primo" que ficou apaixonado por ela , mesmo sendo gay e tendo fugido de casa também por essa condição.
Um fato triste no caminho foi a descoberta da AIDS que desmantelou a moça, mas, que com muita garra superou-se fez parte de várias ONGs , trabalhou no Governo Federal e foi parar na ONU.
A ativista Jacque era destaque mundial em termos de transgênero e como paciente vivendo com AIDS.
A família inteira sempre a apoiou, o seu marido , deixando Jacque à vontade para desenvolver seus projetos e sua luta contra a AIDS e o problema de gênero no Brasil e no mundo.
Vem mais um projeto : Ser mãe !
Jacque consegue a adoção de 2 crianças lindas , uma menina de 2 anos e um menino de 9 que são irmãos.
Agora tem uma família maravilhosa e vive em Araruama- RJ os frutos de toda essa luta e conquista.
Uma verdadeira história de superação .
Fiquei extasiado com tanta força e perseverança .
Ótimo documentário , parabéns aos realizadores !
Recomendo a todos !
Valeu a pena !
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