Nina Pandolfo
Uma dos mais nobres instintos do ser humano é o de se expressar. Assim , o grafite rompeu as veias da metrópole e espalhou seu sangue multicolorido por becos, muros e postes e fez de São Paulo , uma das capitais mundiais da street art.
Com uma mistura de asfalto, ar poluído e influência do hip-hop , essa história vem desde os protestos contra a ditadura e sempre teve seus altos e baixos, pois você é sempre considerado um intruso quando pinta a propriedade de alguém sem ser chamado.
Nina, Nunca Eduardo Kobra, Rui Amaral, Ozi, Titi Freak, Treco e Osgemeos , são os artistas do momento , cada um com seu estilo e temas e a coisa anda tão na moda que o site da SPTuris indica pontos para ver street art na cidade.
Eis aqui ,as diversas modalidades de expressão no que diz respeito ao spray :
1- GRAFITE – Qualquer inscrição ou desenho feito em suporte improvisado, como postes e muros, sem autorização.
2- ESTÊNCIL – Técnica de reprodução de imagens sobre molde vazado, que permite estampar os desenhos em série.
3- TAG – É uma assinatura estilizada. Pode aparecer sozinha ou acompanhar um grafite.
4- THROW UP OU BOMB – Inscrição com letras arredondadas e uso de até três cores , é um meio-termo entre o apuro do grafite e a marcação do território do pixo.
5- PIXO- Grafado com xis e feito com letras retilíneas ( o tag reto ) , usa uma caligrafia criada na capital e é associado a vandalismo.
6- PICHAÇÃO – Ato de transgressão que vai de frases de protesto a declarações de amor e assinaturas em porta de banheiro .
" Rap du Bom 2" -
Rappin ' Hood com a participação de Caetano Veloso
Rappin ' Hood com a participação de Caetano Veloso
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