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quinta-feira, 6 de julho de 2017

"Jonas" OU O Garoto da Vila Madalena





Mais um bom filme nacional, dessa vez foi "Jonas" da diretora Lô Politi, que tem a Vila Madalena como pano de fundo.


Engraçado, que na tarde do mesmo dia em que assisti ao filme, falávamos da Vila Madalena, do Beco do Batman e da Escadaria semelhante à Selaron no Rio de Janeiro.


E à noite, eu assisto a um filme justamente com as características físicas do que falava ?




Bom, coincidências à parte , o filme conta a história de Jonas ( Jesuíta Barbosa) o filho da empregada Janice ( Ana Cecília Costa), que trabalha de doméstica numa casa de patrões de classe média alta, e que Jonas passou a infância toda como se fosse da casa .


Lá conviveu e cresceu com Branca ( Laura Neiva), onde tomou gosto e se apaixonou pela menina.


O tempo e o destino o separaram, e quando depois de muito tempo, Branca retorna à São Paulo.




Quem dá a notícia, é seu irmão Jander (Luam Marques) , uma graça de menino, onde a todo momento rebate frases e atos do irmão Jonas.


Jonas fica mexido com a volta de Branca , que não deixa de sensualizar e mexer com o garoto pobre.


Mas, é tempo de carnaval, e a Pérola vai desfilar, os carros alegóricos estão quase prontos e o chefão do tráfico da quebrada , Dandão ( Criolo) está no pedaço, e é nele que Branca se segura.




Dandão passa algumas drogas para Jonas vender e entregar, e pede que cuide de seus cachorros nos dias do carnaval , pois iria se ausentar.


Os pais de Branca viajam e a casa fica só pra ela, que numa noite vai até a calçada e deixa o portão aberto quando vê Jonas na rua.




Ele entende que é o sinal para que ele entre, vê velas acesas, garrafa de vinhos, taças, música ambiente, mas, o homem da vez é Dandão e não ele.




Um acidente acontece no local e o destino dos dois acaba por mudar todo o rumo normal e habitual das vidas de cada um.


Há agora um sequestro , um mundo novo e irreal dentro da barriga da baleia ( carro alegórico imenso) que está no Anhembi depois do desfile .


Branca e Jonas até têm algo pequeno, mas, será real ? Não será apenas uma aceitação da moça pelo fato de estar presa ?




Essa dicotomia do real e momentâneo é que dá o tom do filme e do personagem Jonas, que não aceita a condição que lhe é imposta pela vida.


Há também as participações de Chay Suede como Playba e Karol Conká como Miriam.




Valeu a pena !


Eu recomendo !







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